Adeus passado.




Hoje acordei com uma grande necessidade de dizer adeus. Não a alguém, não a alguma coisa, mas, adeus ao meu passado.


Hoje quero me esvaziar de tudo aquilo que me feriu, de tudo aquilo que um dia me fez chorar. Quero dizer adeus a aquele sentimento de esperança de que quem me machucou irá pagar por aquilo. Quero dizer adeus ao desejo de fazer justiça com as minhas próprias mãos.



Hoje quero dizer adeus a toda insegurança, a todo medo, a todo complexo de inferioridade. Hoje quero dizer adeus a todas as palavras negativas que me disseram e a todas as vezes que eu achei que não era capaz, a todas vezes que eu fui a minha pior inimiga.



Hoje quero dizer adeus a uma Andreia que não existe mais, mas, que insiste em tentar me atormentar de vez em quando. Quero dizer adeus a uma Andreia que muitas vezes eu insisto em lembrar.



Hoje quero dizer adeus ao meu passado. Ele ficou para trás, não posso fazer nada para mudá-lo, mas posso e vou impedir que ele interfira no meu presente e no meu futuro.



Hoje quero dizer adeus a tudo que me atrasa, a tudo que me faz infeliz, a todas as mentiras que o diabo me contou e eu acreditei, a toda religiosidade, e principalmente, a todas as vezes que eu disse que Deus não estava comigo.


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13 Reasons Why - Minhas Impressões








Amores da minha vida, tudo bem com vocês?
Sim, eu sei que desapareci outra vez e peço mil perdões para todos. 
Minha vida está uma loucura, mas, a vida é assim mesmo.

Hoje estou aqui para falar dessa série que tem sido o assunto do momento e que destruiu o meu psicológico. Estou falando de 13 Reasons Why (Os 13 Porques) que é o nosso sucesso da nossa tão amada Netflix <3

A série é baseada no romance de Jay Asher. Confesso que nunca senti vontade de ler o livro, mas, desde que soube que ele seria adaptado, eu quis muito assistir a série. Sei que muitos vão pensar: "Ah, mas o livro é melhor", "A série é diferente". Eu imagino mesmo que seja, mas, não me importo. Eu não senti vontade de ler o 13 Reasons Why, nem o PS.Eu Te amo e nem mesmo o E Se Fosse Verdade e eu sou completamente apaixonado nos filmes. Assim, como sou louca pelos livros O Menino do Pijama Listrado e A Menina Que Roubava Livros, mas, nunca parei para assistir o filme. Sou bem confusa kk. Alguém se identifica?

Mas, vamos ao que interessa. Eu assisti a série legendada e eu amei o elenco. Adorei os figurinos. Achei tudo maravilhoso.

A história é linda, porém, é muito triste. Teve momentos em que eu queria poder entrar na série só para poder abraçar a Hannah. Ninguém merece passar por tudo o que aquela menina passou. Ok. Eu sei que é uma história. Mas, tudo aquilo é a realidade de inúmeras garotos pelo mundo todo. E dói muito saber que nós não estamos fazendo NADA para mudar isso.

Eu gostei muito do Clay desde o início. Eu tentava não gostar dele, mas, não consegui. O Tony foi amor a primeira vista. Agora Courtney, Jessica, Alex, Bryce, odiei todos eles. O Justin, de forma alguma querendo justificar, consegui sentir um pouco de compaixão por tudo o que ele passava dentro de casa.

Uma coisa que me partiu o coração, mas, que me fez refletir muito, foi a forma que a série mostrou como os pais da Hannah lidaram com a morte da filha. Não é aquela coisa fingida sabe. Durante os flashbacks, vemos um casal jovem, feliz, apaixonado e depois do suicídio, nos deparamos com um casal envelhecido, sofrido e que não sabe mais como lidar com a dor.

É uma série linda e que serve de alerta para todos nós!

Bjo e até mais.





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Dia do Jornalista


Hello!



Hoje é 07 de abril e é o dia do Jornalista.









Eu sempre soube que queria fazer jornalismo, mas, nunca imaginei que seria tão difícil expressar em palavras o amor que sinto por essa profissão. Esse texto que vocês estão lendo foi escrito e reescrito pelo menos umas vinte vezes. Mas, acho que jornalismo é isso.



É escrever uma matéria mil e uma vezes e ainda achar que não está boa o suficiente. É descobrir que existe uma série de regrinhas para se escrever um bom texto jornalístico: "Cargo antes do nome, tal número é por extenso" e muitas outras.  É correr atrás de entrevistado e receber muitas portas na cara e é se apaixonar pelos velhinhos, pois eles são as fontes mais acessíveis.



Ser jornalista é viver uma relação de amor e ódio com o rádio. É se desesperar para conseguir uma sonora ou escrever um roteiro e se sentir extremamente orgulhosa ao ouvir o resultado final de seu trabalho.



Ser jornalista é contar histórias e imaginar mil e um desfechos para a sua reportagem. É ser curioso e pensar naquilo que ninguém pensou. É saber o quanto uma informação pode mudar a vida de uma pessoa. É saber o grande poder que tem nas mãos.



Posso ainda não ter um diploma, mas, já me considero jornalista. E mesmo em meio as dificuldades, nunca pensei em desistir e a cada dia me apaixono mais e mais por essa profissão maravilhoso que não vejo a hora de exercer.



Aos meus amigos jornalistas, parabéns <3
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[Crônica] A primeira vez em que vi o mar


Toda criança é cheia de sonhos. Existem aquelas que desejam se tornar jogadores de futebol e existem outras que querem ser astronautas. Existem aquelas que querem ser a estrela da novela das nove ou o próximo Michael Jackson. Mas, existem aquelas que sonham com algo bem menor, como uma nova boneca, uma chuteira legal, uma ceia de natal ou até mesmo, uma família.

Eu tive muitos sonhos durante a minha infância. Sonhava ser atriz. Sonhava ser bailarina. Sonhava em ter uma boneca que era maior do que eu (aliás, esse é meu trauma de infância, nunca tive uma boneca Stephany). Sonhava em ter super poderes, queria ser invisível. Sonhava em ver o meu pai entrando pela porta de casa, dizendo que nunca mais iria embora para outro país.


O tempo foi passando. Eu fui crescendo. E à medida que os anos passam, a gente amadure.  Comecei a entender melhor as coisas, os porquês e as razões. Comecei a sonhar com coisas maiores, como fazer uma faculdade, ter uma casa, um carro e formar a minha própria família.


Mas, havia um sonho bobo de criança adormecido dentro do meu coração. Cada vez que eu via um programa de TV ou que via uma imagem, meu coração ardia. Eu queria ver o mar. Nem era preciso mergulhar, molhar os pés, pisar na areia, eu só queria ver. Queria ver as ondas, sentir o cheiro, sentir a brisa.


O sonho de criança só foi se realizar quando eu já tinha vinte anos. Foi tudo muito rápido. Um convite, uma passagem e uma data: 18 de julho de 2016.  


Em um piscar de olhos, eu estava dentro de um avião, pela primeira vez. De Goiânia a São Paulo e horas mais tarde, de São Paulo para o Rio de Janeiro. Com os olhos vidrados na janela, eu só via nuvens. Uma obra de arte em pleno céu. E ao se aproximar do aeroporto Santos Dumont, eu o vi.


Tão lindo, tão imenso, tão perfeito, tão calmo e ao mesmo tempo, tão revolto.  Parecia que não existia mais nada, apenas eu e a imensidão do mar. Fiquei calada por alguns instantes, apenas o olhando, sentindo o perfume das águas. Não era muito agradável, mas não importava. Parecia que a minha alma havia saído do meu corpo. Me vi como uma garotinha de sete anos. Livre, leve, com o cabelo jogado ao vento e um sorriso de orelha a orelha.


Não foi nesse dia que entrei no mar. Aliás, esse nem era o meu sonho. Eu queria apenas vê-lo. E o vi. Mas, se querem saber, fiz tudo o que tinha direito. Mesmo sem saber nadar, nadei. Andei descalço na areia, catei conchinhas pelo caminho, tomei água de coco, tirei mais de 500 fotos, fiz tudo o que queria, porque, eu estava realizando o meu sonho de criança.


Pode parecer uma história boba, mas que me ensinou algo muito importante: vale à pena sonhar, vale à pena acreditar, vale à pena ter fé, porque sonhos se realizam e sempre é, quando a gente menos espera.
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